Como é que é possível?

Como é que é possível que gestores de topo, que representam instituições da magnitude e história (como é o caso do Sport Lisboa e Benfica), tenham comportamentos reprováveis como foi aquele a que todos assistimos no sábado no Estádio do Dragão. Será que estes gestores não se apercebem que tais comportamentos poderão ter reflexos em futuros gestores que se identifiquem com o clube e a instituição!? Será que os mesmos não se apercebem que a magnitude, história e valores da instituição, e a preservação dos mesmos, terá de ser sempre superior ao ego dos gestores que a dirigem!?
Será que os valores como requisitos para um gestor estarão a ser preteridos por outro tipo de interesses!?
Como futuro candidato a gestor de organizações, muito me decepciona ver que pessoas sem qualquer tipo de formação e perfil para dirigir estas instutuições estejam a levar a melhor sobre gestores muito mais capacitados para o desempenho do cargo.

2 comentários:

Anónimo disse...

Futebol vs gestão: um dilema. A paixão clubística não se coaduna com o rigor necessário, nem com o distanciamento aconselhável.

Anónimo disse...

Só tenho uma coisa a dizer: desde quando os dirigentes dos clubes são gestores? Compreendo que o Presidente do Clube possa ter reacções clubísticas, mas o gestor da SAD do clube tem de se comportar como um gestor. Aproveito para deixar um conselho para gestores e futuros gestores: nunca repreendam os vossos empregados em público. É verdade que quando os objectivos não são cumpridos ou que quando alguém possa fazer algo de errado tenha de ser necessário haver uma repreensão, mas nunca deve ser feito de maneira a que o que é estranho à empresa venha a saber o que se passou. O exterior não deve saber dos conflitos que possam existir dentro de uma organização porque isso irá miná-la. É preciso ter muito cuidado na maneira de se exercer a repreensão.